quinta-feira, 5 de abril de 2012

Como seres humanos vivemos num mundo que passa por constantes transformações. O avanço tecnológico e científico evolui rapidamente. Há muita informação e os meios de comunicação são aperfeiçoados constantemente. Muitas vezes nem conseguimos acompanhar e entender todo este desenvolvimento.
Com todo este avanço, vivemos numa época onde os valores estão mudando, ou melhor dizendo, os conceitos já existentes estão sendo questionados e transformados.
Há também uma grande inversão de valores ou distorções de valores. Alguns valores que eram prioritários e imprescindíveis na vida das pessoas como, por exemplo, ética, honestidade, integridade, respeito, etc., já não estão mais ‘em alta’ em nosso meio. 
Que exemplos estão nos dando os governantes de nosso país? Lembro que eles estão lá porque nós os elegemos. Nós temos a nossa parcela de culpa neste caos que se instalou.

Estamos vivendo numa época de crises. Crises de instituições. Instituições familiares, política, econômica, existencial e institucional. Vivemos num mundo de contrastes. De um lado, podemos falar com o mundo inteiro pela internet, por outro, não conhecemos o vizinho que mora ao nosso lado.

Até que ponto somos pessoas mais felizes com todo este avanço tecnológico e científico? Olhemos ao nosso redor, para a nossa família, nossa vizinhança, nossa comunidade e sociedade. O que encontramos? Na maioria das vezes pessoas, tristes, infelizes, doentes, solitárias e desajustadas.

Parece que nós desaprendemos a viver em comunhão. Não sabemos mais compartilhar, ser tolerantes, amar e perdoar. Vivemos num sistema capitalista que nos educa para o individualismo e nos ensina o egoísmo. Neste sistema não há lugar para a partilha fraternal, a solidariedade, nem para o amor. 

devemos ajudar uns aos outros. Que recomendação imprópria! Eu mal consigo dar conta dos meus problemas e ainda devo ajudar aos outros! Melhor é cada um cuidar de si mesmo!

É duro constatar que sempre mais nós pensamos desse modo. Mas, não é sem razão que isso acontece pois, dispor-se a carregar as cargas dos outros, implica em sair da nossa área de conforto, abrir mão do comodismo, deixar-se desinstalar. Requer a disposição do nosso tempo.

Porém, se voltarmos a praticar, veremos que nos tornaremos pessoas mais felizes, realizadas e, consequentemente, nossas preocupações e fardos também se tornarão mais leves, pois outros membros da nossa família de fé também estarão praticando. Reflitam sobre isto. 

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